A informação foi avançada pelo jornal Público e confirmada pelo Correio da Manhã. Trata-se de haxixe, em doses consideradas de autoconsumo, pelo que não constitui crime.
A droga foi apreendida durante as buscas à casa do ministro, que foi constituído arguido pelo Ministério Público (MP) no inquérito relacionado com os negócios do lítio e hidrogénio verde. Enquanto isso, o cão do Galamba, sai à rua para poder obrar, obrigando o dono a ir de pijama às 5 para as 9 da manhã. Isto de não ser apanhado em flagrante de Lítio, mostra as boas vidas que estes ministros têm.
Quando ficas chateado de aparecer nas TVs apanhado a passear o cão em pijama:pic.twitter.com/EQ7hAqhPJl
— Doutor X (@pedrocr75444218) November 9, 2023
O Ministério Público (MP) suspeita que João Galamba, enquanto secretário de Estado da Energia ou ministro das Infraestruturas, pode ter levado a Conselho de Ministros diplomas que foram elaborados por advogados pagos pela empresa Start Campus, que está a desenvolver o projeto de construção de um mega centro de dados em Sines, avança o Público.
Segundo o jornal, o MP alega que os gestores da Start Campus, Rui Oliveira Neves e Afonso Salema, são suspeitos de influenciar o conteúdo normativo de atos do Governo, sobretudo os que foram emitidos ou apresentados a Conselho de Ministros por João Galamba, enquanto secretário de Estado da Energia ou ministro das Infraestruturas, bem como por Ana Fontoura Gouveia, enquanto secretária de Estado da Energia.
João Galamba foi constituído arguido, a par com o presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Nuno Lacasta, na sequência da investigação que visa as concessões de exploração de lítio nas minas do Romano (Montalegre) e do Barroso (Boticas), um projeto de central de produção de energia a partir de hidrogénio em Sines e o projeto de construção do “data center” desenvolvido na Zona Industrial e Logística de Sines pela Start Campus.
